sexta-feira, 20 de junho de 2008

Nem tudo é Frevo !

" Por isso eu pergunto
À você no mundo
Se é mais inteligente
O livro ou a sabedoria

O mundo é uma escola
A vida é o circo ... "




Nem tudo é FREVO !

A cidade do Recife, uma das referências culturais do Brasil, apresenta alto grau de criminalidade e mortes, com índices superiores às cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Em janeiro desse ano, acompanhamos por uma semana as ocorrências criminais da cidade, documentando um quadro social e cultural de extrema cureldade, onde a maioria das vítimas são moradoras das regiões de periferia, bairros pobres e área metropolitana.

Acompanhem o ensaio fotográfico realizado para matéria da agência de notícias The Associated Press (AP) e a repercurssão na imprensa internacional.

Veja a matéria e o ensaio fotográfico.

www.photoagencia.com.br


sábado, 22 de março de 2008

Renovação da Fé

Devota pousa as mãos sobre imagem de Cristo, após o
Canto do Perdão, na igreja de Nossa Senhora da Abadia,
na cidade de Goiás

"O mundo pode até
Fazer você chorar,
Más Deus te quer
Sorrindo"

Música Católica

sexta-feira, 21 de março de 2008

Procissão do Fogaréu

Sobre as pedras e os becos da cidade histórica de Goiás, desde 1745, a meia noite da quarta-feira, os Farricocos iniciam sua marcha em busca de Jesus Cristo.
Ato religioso que marca as celebrações da Semana Santa, a Procissão do Fogaréu tem sua origem na Espanha, onde celebrações semelhantes são realizadas nas cidades de Zamora, Seville e Oviedo.
Abaixo, fotos da Procissão do Fogaréu realizada no dia 19 de Março de 2008.


sexta-feira, 7 de março de 2008

Amanhecer

Amanhecer em Aldeia Kuikuro - Kuarup - Xingu/MT


"A saudade é um arco-íris
que brota nos seus olhos
e desagua no meu peito"
Zé Geraldo

domingo, 2 de março de 2008

Celebrações do Velho Chico

Grupo de Folia de Reis em zona rural de Pirapora/MG

Eraldo Peres incia novo projeto de documentação da cultura popular brasileira. A viagem cultural pelas cidades ribeirinhas do Rio São Francisco começa com projeto piloto na cidade de Pirapora, Minas Gerais.

O projeto objetiva realizar pesquisa, documentação fotográfica e registro de depoimentos de mestres foliões das celebrações e festas tradicionais realizadas nas cidades ribeirinhas do São Francisco. Trabalhando com as cidades dos ciclos históricos de ocupação, do surgimento das cidades portuárias e dos ciclos econômicos que dominaram os processos de integração e povoamento das margens do Rio.

Em sua primeira fase, o projeto concentra suas ações em trabalho piloto, ralizadas a partir de Dezembro de 2007 na cidade de Pirapora, importante centro histórico, comercial e de transporte, localizada nas margens mineiras do Rio São Francisco.

Essa fase piloto pretende realizar o projeto em escala menor, podendo-se desenvolver a pesquisa e a documentação fotográfica, acumulando conhecimentos e experiências que servirão como base para a realização completa do projeto.

Após conclusão e sistematização da etapa piloto, prevista para o segundo semestre de 2008, os proponentes irão definir as linhas de patrocínio do projeto.

Grupo de Folia de Reis Garça Branca, Pirapora/MG

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Pra não dizer que não falei das flores

Kuarup, Xingu/MT

Mais uma prática equivocada no mercado fotográfico de Brasília

Fotógrafos, fiquem atentos!

Tem uma empresa de nome Exemplus, que faz contato por uma pessoa de nome Arthur Pedreira, que se identifica como o responsável por um projeto junto ao Iphan para catalogar e identificar toda a produção áudio visual, e aí incluindo os fotógrafos, sobre as festas da Folia do Divino de Pirenópolis.

Quando questionei sobre como é o processo, ele informa que a Exemplus foi contratada pelo Iphan para fazer esse trabalho. Mas, informa que não tem verba para pagar os fotógrafos e solicita que enviemos para eles as nossas fotos e que eles vão dar os créditos.

Estranho esse procedimento. Primeiro, porque a empresa Exemplus foi contratada e não fez a previsão de verba para a aquisição das imagens junto aos fotógrafos. Segundo, porque querem que enviemos nosso material sem remuneração, e se esquecem que dar o crédito do fotógrafo é obrigação por Lei e não um benefício.

Ofereci então que, ao contrário de enviar as fotos, poderia enviar um relatório sobre todas as fotografias que tenho da Folia do Divino. O que não foi aceito.

Quando fiz esses questionamentos, fui informado que então não constaria do levantamento deles como fotógrafo que detém imagens da Folia do Divino de Pirenópolis.

Um absurdo!! Uma ameaça descabida - Só vou constar do levantamento deles se der as fotos de graça. E quem são eles para determinar ou definir quem detém ou não acervo fotográfico sobre a Folia do Divino.

Como posso pegar mais de dez anos de trabalho acompanhando e documentando a Folia do Divino e simplesmente entregar dessa forma.

O que se pretende com isso? Como o Iphan pode aceitar tal prática de trabalho?

Cuidado, eles vão procurar outros fotógrafos e fazer a mesma proposta.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A Farsa de um Prêmio de Fotografia

Posto a mensagem enviada pelo fotógrafo Anderson Schneider

Sugiro que os incomodados com os termos desse concurso, dentre os quais eu mesmo me incluo, manifestem claramente seu descontentamento diretamente à organização do prêmio e aos seus patrocinadores.
Lembro ainda que o patrocínio desse prêmio é feito pelo GDF, ou seja, é feito com dinheiro público fruto do pagamento de nossos impostos.

Oito ag. de projetos: (61) 3486.8588
http://www.premiobrasiliaceuaberto.com.br/index.php?secao=secoes.php&sc=4⊂=MA==&url=contato.php

Sinfoc: (61) 3326.1349
http://www.sinfoc.org/?secao=secoes.php&sc=4⊂=MA==&url=contato.php

Sec. de Cultura do DF: (61) 3325.5204
http://www.sc.df.gov.br/paginas/fale_conosco/fale_conosco.php

Os endereços eletrônicos estão disponíveis também nos sites dos realizadores e patrocinadores.

anderson schneider

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

A Farsa de um Prêmio de Fotografia

Atenção fotógrafos!

Infelizmente a empresa OITO Agência de Projetos escolheu, junto com o seu cliente – A Empresa Brasiliense de Turismo - a forma mais picareta, enganosa e equivocada de formar, ou adquirir, um Banco de Imagens sobre Brasília.

Como fotógrafo profissional sinto-me ultrajado e expropriado, pois, em vez de adquirir junto aos profissionais de fotografia da cidade, a empresa que se intitula “Agência de Projetos”, parte para a realização de um concurso fotográfico dissimulado, que na verdade tem a intenção de adquirir fotos para o que eles nomeiam “patrocinadores do prêmio”, com cessão de direitos autorais por cinco anos. E o prêmio é vergonhosamente patrocinado pela Brasiliatur e pelo GDF, órgãos do poder público que deveriam estar atentos a essas questões.

Observem o Texto do site sobre o Prêmio e as questões dos Direitos Autorais - http://www.premiobrasiliaceuaberto.com.br/index.php?secao=secoes.php&sc=101&id=29&url=&sub=MA==

O prêmio de fotografia “Brasília Céu Aberto” foi criado com a intenção de presentear Brasília e formar um banco de imagens para valorizar e incentivar o reconhecimento da cidade, que também é patrimônio histórico e cultural da humanidade e, por meio das exposições, mostrar ao Brasil e ao mundo aspectos únicos da Capital Federal.

A cessão de uso das imagens inscritas no prêmio está prevista para o prazo de 60 meses e segue a Lei 9610 do Direito Autoral, onde é necessário determinar o prazo de uso da imagem, os meios onde serão veiculadas e o direito aos créditos para o uso da mesma.

(grifo nosso – Só esqueceram de registrar que teriam que pagar pelos direitos autorais de todas as fotos inscritas, já que no regulamento, no ato de inscrição, o fotógrafo cede os direitos autorais para a OITO pelo prazo de cinco anos, sem determinar os tipos e formas de utilização das fotografias, sem determinar as mídias e veículos e sem determinar as abrangências das utilizações, se regional, nacional, internacional – Ver o Art. 28 do regulamento)

O regulamento e contrato do prêmio de fotografia “Brasília Céu Aberto” segue as exigências da Lei determinando o prazo de 60 meses para o uso da imagem
(cláusula 6º do contrato), os meios onde serão veiculadas (cláusula 4º do contrato) e a determinação do uso dos créditos (cláusula 3º do contrato).

(grifo nosso – No site não localizamos a minuta de tal contrato)

O direito de uso das imagens pertencerá a OITTO Agência de Projetos LTDA que poderá ceder aos patrocinadores do Prêmio, hoje a BRASILIATUR (Empresa do GDF), bem como ao próprio GDF e a outros futuros patrocinadores, tendo em vista que ainda não encerramos a captação de recursos para execução do prêmio. O direito da imagem cedido a OITO através da inscrição não é exclusivo, podendo a foto inscrita ser utilizada para outros fins.

Chama a atenção também como a Agência consegue espaço na mídia local. Mídia essa, que se apresenta incapaz de refletir sobre o que acontece e reproduzem, sem ouvir os profissionais de fotografia da cidade, releases sobre o chamado Prêmio de Fotografia, cumprindo o papel de meros repetidores de releases de assessorias de imprensa.

Gostaria de chamar os fotógrafos que compreendem a questão da mesma forma, que se manifestem e demonstrem suas indignações como mais um ato equivocado sobre o mercado profissional da fotografia em Brasília.

Para reforçar e ilustrar os argumentos que apresento, ressalto alguns pontos do regulamento que deixam claro a picaretagem do mesmo. A integra do regulamento esta no link http://www.premiobrasiliaceuaberto.com.br/index.php?secao=secoes.php&sc=97&sub=MA== :

Prêmio de Fotografia 2008
“Brasília Céu Aberto”


I – DA PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO

Art.1 - O prêmio de fotografia 2008 – “Brasília céu aberto” é uma iniciativa da OITO Agência de projetos.

II – DOS OBJETIVOS

Art.2 - Incentivar a produção da arte fotográfica, promover o cenário da capital federal e formar um banco de imagens da cidade que será cedido aos patrocinadores do prêmio.

V - DAS CATEGORIAS

Art.6 – O prêmio “BRASÍLIA CÉU ABERTO”, apresenta 8 (oito) categorias para inscrição:

Categoria 1 - Arquitetura
Categoria 2 - Comportamento
Categoria 3 - Cultura
Categoria 4 - Esportes
Categoria 5 - Lazer
Categoria 6 - Natureza
Categoria 7 - Política
Categoria 8 – Social

VI - DAS INSCRIÇÕES

2-Termo de Cessão de direito da imagem pelo período de 60 (sessenta) meses (disponível no site www.premiobrasiliaceuaberto.com.br) preenchido e assinado;

(grifo nosso – o patrocinador e cliente da OITO terá o direito de uso da imagem por 5 (cinco) anos. Talvez nesse item esteja a maior picaretagem do prêmio. Eles estão pagando prêmios no valor de R$ 100.000,00 para utilizar quantas fotos forem inscritas, remunerando apenas 24 fotógrafos premiados, e com direitos cedidos por todos os participantes para utilização das fotos por período de 5 (cinco) anos. Quantos fotógrafos vão se inscrever no prêmio, 100, 200, 500, o que seja. E quantos fotógrafos vão ser devidamente remunerados para ceder suas fotos para a OITO e para os patrocinadores ).

IX – DA PREMIAÇÃO

Art.21 – Serão atribuídos 3 (três) prêmios por categoria, sendo:
Primeiro lugar – R$ 8.000,00 (oito mil reais) por categoria.
Segundo lugar – R$ 3.000,00 (três mil reais) por categoria.
Terceiro lugar – R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por categoria.

Art.22 – Os Prêmios serão excludentes. Sendo assim, cada participante poderá ganhar apenas um prêmio, mesmo concorrendo em diversas categorias.

Art.23 – Todos os 10 (dez) finalistas receberão certificado de participação do Prêmio de Fotografia – Brasília Céu Aberto.

XI – DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.28 – Todas as fotos remetidas ao concurso, conforme Termo de acordo do formulário de inscrição, terão seu direito de uso cedido à OITO Agência de Projetos pelo seu proponente, podendo ser utilizada conforme as cláusulas do TERMO.

(grifo nosso – Outro ponto de extrema picaretagem, mesmo as fotos não premiadas, já que serão as únicas efetivamente remuneradas, estão com os seus direitos cedidos para a OITO e para os patrocinadores durante o período de 5 (cinco) anos)

Art.30 – O ato da inscrição implica em automática concordância com os termos desse regulamento.

(grifo nosso – Feito a inscrição o fotógrafo estará aceitando passivamente todas essas implicações)